Viajando para Santiago (Chile) – Parte IV: Mercado Central, Parque Forestal, Parque Metropolitano e Las Condes

Parte I: Chegada e Cerro Santa Lucía

Parte II: Valle Nevado

Parte III: Vinícola Emiliana, Valparaíso e Viña Del Mar

O Mercado Central é mais um ponto turístico de Santiago. É, literalmente, um grande mercado que comercializa diversas coisas. Há agências de turismo, restaurantes, estandes que vendem verduras e frutos do mar, lojas de joias e vinhos, e tendas que vendem inúmeras lembrancinhas da cidade. Mas o principal atrativo do local é a Centolla, um carangueijo ENORME que não comi por motivos de: muito caro kkkkkkkk. Sim, por ser um mercadão as coisas deveriam ser mais econômicas por ali, mas a real é que o preço dos restaurantes costumam ser muito mais salgados do que muitos outros pela área central da cidade.

Compramos algumas lembrancinhas e depois fomos ao Parque Forestal, que fica bem pertinho mesmo do Mercado Central. O parque é um dos mais antigos e importantes da cidade, localizado bem no centro, e visitado por todos por ali. É a coisa mais lindinha desse mundo! Principalmente com todas as árvores repletas de folhas secas que caem com o vento e deixam tudo mais gracioso (bem amante do inverno sim que sou) <3

O próximo destino seria conhecer o Cerro San Cristóbal, numa caminhada que durou quase 40 minutos, mas rolou hahahaha. O Cerro é um gigante morro (o maior da cidade) que tem vista completa para toda Santiago — assim como o Cerro Santa Lucía, porém a vista dessa é muito mais alta. Para chegar até lá, deve-se pegar um funicular, que é um carrinho que sobe em plano inclinado, e custa entre $500 e $2500 pesos chilenos (entre R$2 e R$12, depende do dia e do tipo de ingresso — adulto/criança e ida/volta/ida+volta). Um mês depois que visitamos o Chile, foi reinaugurado o teleférico do Cerro San Cristóbal, e agora também é mais um meio que há para subir o morro, custa entre $1600 e $3000 pesos chilenos (entre R$7 e R$15, depende também do dia e do tipo de ingresso).

No topo do Cerro, há um santuário com uma grande estátua da Imaculada Conceição (Cristo Redentor feelings), além de miradores para a vista da cidade. Na base dele, há o Parque Metropolitano de Santiago, que dá início a diversas trilhas que sobem o morro até o topo. No meio do caminho, há um zoológico, um parque japonês, espaços para piqueniques, praças, museus, entre outras diversos atrativos. Dá pra passar um dia inteiro ali se quiser explorá-lo por completo, e é um passeio bem gostoso de se fazer.

No nosso caso, acabamos desistindo de subir o Cerro porque, como eu disse anteriormente, era um final de semana, então ele estava simplesmente LOTADÍSSIMO. As filas para pegar o funicular estavam enormes, e a galera não tava mais no mood de fazer trilhas, afinal andamos 40min pra chegar lá né, daí foi praticamente uma trilha kkkkkkk. Então preferimos ir ao shopping mais perto passar o resto do dia. Por conta desse impasse, acabei esquecendo de tirar fotos por lá, mas peguei algumas do Google pra vocês verem como é:

O shopping mais próximo do Parque Metropolitano é o Costanera Center, que fica na base do maior edifício de Santiago, cujo em seu topo há um deck de observação maravilhoso: o Sky Costanera. Os ingressos custam entre $5000 e $10000 pesos chilenos (entre R$24 e R$50, depende do dia da semana e do tipo de ingresso: adulto, criança, estudante e idoso), e o local de compra é no térreo do shopping.

Ficamos lá o resto do dia, almoçamos e passeamos pelas lojas. O shopping tem uns 5 andares e é gigante! Tem Forever 21, Zara, e todas as lojas de departamento que amamos. Não comprei nada por causa do preço mesmo. A moeda chilena é muito mais barata que o real na prática, mas o custo de vida da cidade é bem alto. Então não vale a pena comprar absolutamente nada por lá. Por isso ficamos só nos essenciais mesmo: comida, passeios e (poucas) lembrancinhas.

Também acabei não tirando muitas fotos por lá — só snaps simples mesmo hahaha, então peguei do Google pra vocês verem mais sobre o Costanera:

Quando voltamos pro hotel, estava prestes a começar a final da Copa América 2016, no qual o time do Chile jogaria contra o da Argentina. As ruas tavam bem movimentadas, diferentemente da manhã do mesmo dia. Pegamos um taxi na porta do shopping, e foi aí que passamos o pior momento de toda a viagem: fomos “assaltados”!!!

O taxista foi, de início, bem atencioso conosco e nos distraiu durante toda a viagem, conversando muito, para que não percebéssemos que o taxímetro estava na BANDEIRA 3 (sendo que essa não existe!). A viagem que era pra ser no máximo $8000 pesos chilenos (R$40) acabou se tornando $45000 (R$250)!!!!!!! Ficamos desesperados quando vimos isso, porque não tínhamos esse dinheiro todo! E era um absurdo de dinheiro! Trocamos o essencial pra passar apenas mais um dia, pois era o nosso penúltimo dia na cidade. O taxista ficou nos cobrando e ficando cada vez mais agressivo, trancou o carro e ficou dizendo que o preço era esse mesmo, e que a gente só podia sair quando desse tudo. Acabamos dando pra ele $30000 (R$150) e quase gritando que não tínhamos mais dinheiro. Por fim, ele liberou a gente, mas saiu bem irritado, ainda por cima. Pra piorar, ainda não tinha deixado a gente na nossa rua, e sim na nossa esquina. Foi um pouco desesperador, mas ainda bem que nos livramos desse embuste.

E sim, já tinha lido sobre os taxistas pilantras da cidade, e estávamos bem atentos a tudo mesmo. Tanto é que confirmamos o valor da viagem antes de pegar esse taxi no shopping. Mas quando é pra ser, acontece né mores. Fica aí o aprendizado pra a gente, e essa dica importantíssima pra vocês: MUITO CUIDADO COM OS TAXISTAS CHILENOS!!!!!!!!! Sempre se informem do valor original da viagem, confirmem o valor e a bandeira antes de embarcar, saibam por onde vocês passarão até o destino, e fiquem de olho no taxímetro!

Enfim, passado o susto, chegamos no hotel. Assistimos ao jogo, no qual o Chile foi campeão, e em seguida dormimos. No dia seguinte, pegamos um metrô até o maravilhoso bairro nobre Las Condes e, sério gente, parece uma outra cidade, em comparação ao centro. Tudo é muito lindo e a vista pras Cordilheiras dos Andes é a coisa mais magnífica do mundo!!!

Fomos caminhando por uns 20min da Estação Manquehue até o Parque Arauco Shopping. É um shopping meio aberto, que tem várias lojas de grife (bairro nobre né mores) e restaurantes maravilhosos como o TGIFriday’s ♥♥♥ — não almoçamos lá, infelizmente, mas tudo bem. Também não tirei fotos por lá, então vai aí mais uma imagem do Google pra vocês — e à noite, que é mais linda ainda:

Na saída do shopping, voltamos pra estação de metrô por dentro do Parque Araucano, que é lindo de morrer! É enorme e tem um campo gigante no meio, pra galera sentar, fazer piqueniques, ou praticar esportes. Também tem uns jardins lindos, e até um grande parque pra crianças brincarem. Achei maravilhoso mesmo!

Também passamos por meio de umas ruas com edifícios belíssimos e altíssimos, tanto empresariais como residenciais. Deu vontade até de ficar lá morando e trabalhando pra sempre hahahaha. Como era final de semana, as ruas estavam bem tranquilinhas mesmo, mas havia um pequeno movimento da galera turista que, assim como nós, iam pegar o metrô de volta pro hotel.

Por fim, pegamos o metrô e voltamos pro hotel. Arrumamos a mala porque no dia seguinte partimos de volta pra casa. Acordamos cedinho e fomos pro aeroporto. O processo de check-in até a decolagem foi bem rápido, até. Fizemos escala novamente em Buenos Aires, mas dessa vez, tudo deu certo com a troca de aeroporto! Conseguimos pegar o ônibus gratuito que fica disponível pras escalas em aeroportos diferentes, e chegamos lá na hora certa do check-in. E por fim decolamos pra Salvador, encerrando a viagem.

Parte I: Chegada e Cerro Santa Lucía

Parte II: Valle Nevado

Parte III: Vinícola Emiliana, Valparaíso e Viña Del Mar